O Perigo Oculto na Sua API: Entendendo o SSRF e Suas Implicações na Segurança
Mais um conteúdo gerado a partir do conhecimento adquirido em um curso da APIsec University. Vivemos em uma era onde as APIs são a espinha dorsal da comunicação entre sistemas. Com o crescimento da interconectividade, aumenta também o risco de vulnerabilidades exploráveis. Um dos vetores mais explorados atualmente é o SSRF (Server-Side Request Forgery), uma vulnerabilidade que permite que um atacante manipule um servidor para fazer requisições não autorizadas.
Willian Gassen da Costa
3/19/20251 min read


Introdução ao SSRF e Suas Consequências
A tecnologia da informação tem avançado a passos largos, especialmente com a crescente adoção de APIs (Interface de Programação de Aplicações) que facilitam a comunicação entre sistemas. No entanto, essa interconexão traz à tona um sério risco: as vulnerabilidades de segurança. Dentre elas, o Server-Side Request Forgery (SSRF) destaca-se como um vetor frequentemente explorado, permitindo que atacantes manipulem servidores para realizar requisições não autorizadas.
Como funciona o SSRF?
O SSRF ocorre quando uma aplicação permite que o usuário forneça uma URL para o servidor acessar sem as devidas validações. Isso pode resultar em acessos indevidos a recursos internos, comprometendo serviços críticos e expondo dados sensíveis.
Os ataques SSRF podem se manifestar de diferentes formas:
In-Band SSRF
Quando o atacante recebe a resposta diretamente, facilitando a extração de dados.
Blind SSRF
Quando não há resposta direta, mas é possível inferir o comportamento da aplicação por meio de outras técnicas, como análise de tempo de resposta.
Out-of-Band SSRF (OOB-SSRF)
Quando os dados são transferidos para um serviço externo controlado pelo atacante.
Impactos e mitigação
O SSRF pode ser explorado para:
Acessar redes internas e servidores restritos.
Bypassar autenticação de serviços internos.
Descobrir metadados de instâncias na nuvem (como AWS e Azure).
Explorar outras vulnerabilidades combinadas, ampliando o impacto.
Para mitigar esse risco, algumas boas práticas são fundamentais:
Validar e sanitizar URLs fornecidas pelo usuário.
Restringir a aplicação para acessar apenas destinos confiáveis.
Implementar listas de permissões (whitelisting) para requisições externas.
Monitorar logs e padrões de acesso suspeitos.
Falhas como o SSRF podem ser silenciosas, mas têm um enorme potencial destrutivo.